Representantes de várias entidades de proteção animal compareceram/Fotos: Yan

O plenário da Câmara Municipal de Marabá abrigou, na manhã de sexta-feira (26) a primeira audiência pública em prol da causa animal. O evento reuniu diversos órgãos do município, além de ONG’s, veterinários e estudantes que se identificam e buscam resultados acerca da resolução das problemáticas enfrentadas, bem como a possibilidade de implementação de um hospital veterinário público, um abrigo municipal e a melhoria do serviço de denúncias para investigar acusações de maus tratos.

O evento foi presidido pelo vereador Ilker Moraes, e também teve como entusiasta Subseção da Ordem de Advogados de Marabá (OAB).

Ao Correio de Carajás o vereador pontuou a necessidade da junção da força pública, principalmente em ano de eleição, para levantar o tema: “O assunto precisa ser discutido constantemente, mas, em especial, neste momento, para apresentar um plano de ação e fazer com que a próxima gestão assuma o compromisso de resolver as deficiências da causa animal em Marabá”.

Segundo Ilker, a questão não será resolvida com celeridade, no entanto, o encontro de ontem, possibilita um pontapé inicial, para que seja colocado em prática as contribuições e apontamentos debatidos nesta ocasião.

O debate também produziu a ideia da construção de um hospital veterinário e um abrigo público para os animais em situação de rua. Contudo, trata-se de uma discussão antiga.

LINHA VERDE

A discussão também trouxe à tona dados alarmantes sobre o tema. Hellen Machado, coordenadora do Centro de Segurança Integrado e responsável pelo gerenciamento do Disque Denúncia do Sul e Sudeste do Pará, destaca a expressividade da problemática: “Temos um projeto chamado Linha Verde, voltado para crimes ambientais e maus tratos animais, atualmente ele ocupa o ranking de segundo lugar na quantidade de denúncias”, conta.

Segundo ela, os números compõem um banco de dados mapeados. É, inclusive a partir disso, que muitos relatórios qualitativos são gerados, tornando possível planos de discussões.

Deise Mendes é coordenadora do projeto Patinhas de Rua e conta que a audiência é uma vitória alcançada: “Nós estamos esperando esse ato há mais de seis anos. É um marco para a nossa cidade, um sinal que a causa animal está avançando e, com a união de todos os protetores, reivindicarmos soluções”, diz.

À frente do Disque Denúncia, Hellen Machado levou dados da Linha Verde

PROJETOS

Assim como Deise, Sueli Cordeiro também luta pela causa. A estudante de medicina veterinária, faz parte do projeto chamado Ecopets e alerta para a quantidade de gatos e cachorros que se encontram em situação de abandono, superlotando a casa dos cuidadores.

“Os custos são altos. Para custear o resgate de um animal, exige dinheiro. Com tantos bichos nas ruas fica impossível ajudar a todos, por isso precisamos tomar uma decisão com as autoridades”, reivindica.

A estudante de Medicina Veterinária, Sueli Cordeiro alerta sobre animais em situação de rua

O momento também contou com a participação de Gustavo Ramos, pai de pet e defensor da causa. Tutor do famoso cãozinho Malcom, ele ressalta a importância do cidadão enquanto marabaense em unir e somar forças acerca do tema. Para ele é significativo fazer parte da luta por esta causa.

GESTÃO MUNICIPAL

Geraldo Barroso, diretor de vigilância em saúde de Marabá, fez uso da palavra como convidado a compor a mesa: “Nós queremos ampliar esses cuidados, mas, para isso, é preciso o envolvimento das secretarias que compõem a gestão do município”, pontuou, acrescentando que, para ele, a noção do cuidado não deve partir somente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), é necessário a participação da comunidade e de demais secretarias, como a da educação.

Em resumo, a discussão compartilhou pensamentos e ideias, a fim de chegar a uma elaboração de um plano de ação, que resolva os problemas de maus tratos, abandono, superlotação de animais nas ong’s, também, a falta de responsabilidade dos tutores ou responsáveis dos bichos.

Milla Andrade/Portal Correio de Carajás

Marabá, 07 de março de 2024 - Nesta quinta-feira, o Centro de Segurança Integrada, mantido pelo Instituto de Tecnologia e Inovação Evereste na cidade de Marabá, disponibilizou mais um importante serviço de utilidade pública para a população da região do Sul e Sudeste do Pará. Trata-se do “Dengue Zero”,  um canal de comunicação dedicado a receber denúncias de focos do mosquito Aedes aegypti e esclarecer dúvidas sobre os sintomas e o tratamento da doença. 

O canal estará disponível exclusivamente por mensagens via aplicativo Whatsapp, através do número (94) 99173-1422, onde a população poderá acessar uma central de atendimento automático especializado e enviar informações, fotos e a localização de locais com possíveis criadouros do mosquito. O cidadão poderá, ainda, notificar casos de dengue na família ou ter acesso a dicas de prevenção e controle dessa doença.

Segundo o presidente do Instituto Evereste, André Fabiano Pereira, o objetivo do “Dengue Zero” é ofertar ao cidadão uma ferramenta para contribuição com agentes públicos e responsáveis pela gestão da saúde pública de maneira unificada nas 39 cidades da região, sendo uma alternativa para a consolidação de informações e conhecimentos que possam auxiliar em tomadas de decisões no combate e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. "Enfatizo, porém, que o engajamento da população na utilização do canal é fundamental para o sucesso do serviço, e por conseguinte, para o combate ao mosquito”, pontuou André Pereira.

Com uso de Inteligência Artificial, o Instituto Evereste pretende potencializar um conjunto de serviços e informações integradas aos sistemas públicos de saúde para controle e monitoramento de epidemias, com uso mapas de calor, análise de pontos focais com maior e menor índices de contágio, localização precisa de criadouros e gestão epidemiológica inteligente.

Por fim, a equipe do Centro de Segurança Integrada atuará como time unificado de triagem e tratamento inicial das demandas recebidas no “Dengue Zero”, sendo que após isso, as mesmas serão submetidas para apreciação dos respectivos órgãos competentes para tomada de medidas cabíveis.

Como utilizar o “Dengue Zero”:

1-     Acesse o atendimento automático via whatsapp (94) 99173-1422

2-     Selecione o menu de opções

3-     Escolha realizar uma denúncia ou obter informações

4-     Descreva sua demanda, envie uma foto e a sua localização atual

5-     Finalize a sua demanda

Dengue – A dengue é uma doença infecciosa, causada por um vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de outras doenças como a Chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela. A dengue não tem tratamento específico e seus principais sintomas são febre alta e dores no corpo e, nos casos mais graves, pode levar o paciente a óbito.

Coordenadoria de Comunicação Social

Redação e foto: CCS/Evereste


Proteja-se: Combata o Aedes Aegypti

O Aedes aegypti é mais do que apenas um mosquito irritante. É um vetor de doenças graves, incluindo dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Originário das regiões tropicais e subtropicais, este mosquito encontrou nas áreas urbanas um ambiente propício para se proliferar.

Para evitar a propagação dessas doenças e proteger a saúde de sua família e comunidade, é essencial adotar medidas preventivas contra o Aedes aegypti. Aqui estão algumas maneiras eficazes de combater esse mosquito:

Elimine Possíveis Criadouros: Verifique regularmente sua casa e arredores em busca de recipientes que possam acumular água parada, como pneus velhos, vasos de plantas e recipientes descartados. Certifique-se de virá-los ou eliminá-los.

Mantenha Áreas Livres de Água Parada: Mantenha tambores de água e outros recipientes bem fechados para impedir a entrada de mosquitos. Limpe regularmente os pratos de vasos de plantas e as calhas para evitar o acúmulo de água.

Instale Telas de Proteção: Coloque telas em janelas e portas para evitar que os mosquitos entrem em sua casa. Repare qualquer rasgo ou buraco nas telas existentes.

Participe de Ações Comunitárias: Junte-se a iniciativas locais de controle de vetores e conscientização pública sobre a importância de prevenir a proliferação do Aedes aegypti. Ao adotar essas medidas simples, você pode contribuir significativamente para reduzir a população de mosquitos Aedes aegypti e proteger sua comunidade contra doenças transmitidas por esses insetos. Juntos, podemos combater essa ameaça à saúde pública e garantir um ambiente mais seguro para todos.

Informação sobre locais com focos do mosquito Aedes Aegypti, podem ser repassadas ao Centro de Segurança Integrada, através dos canais de atendimento:
📞. Fixo: (94) 3312-3350
📱. Atendente virtual Eva, no WhatsApp: https://bit.ly/9433123350

O CENTRO DE SEGURANÇA INTEGRADA DIVULGA BALANÇO DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM 2023

O Centro de Segurança Integrada é serviço de utilidade pública disponível para a população 24 horas, nos 7 dias da semana. E este ano a central de atendimento contou com a participação de 6.402 pessoas que utilizaram os canais de atendimento para denunciar crimes e irregularidades e obter informações.

Representante do Centro de Segurança Integrada (CSI) participa da formação de professores de Marabá: Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher
Na manhã desta sexta-feira (17 de fevereiro), a Secretaria Municipal de Educação de Marabá em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará, realizou na Câmara Municipal de Marabá a formação para os gestores da Rede Municipal de Ensino de Marabá.

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